segunda-feira, 20 de agosto de 2012

É sufocante isso, né?



É sufocante isso, né? Sabe, isso de querer muito alguém, e não ter retorno. Isso de sentir demais, e não ser sentido por ninguém; isso de amar muito, e ser amado pouco. Sei lá. Na verdade, não é aquilo de: “eu não posso viver sem retorno de sentimentos.” Porque eu posso, todo mundo pode. Mas doí. Não aquela dor insuportável. É aquela dorzinha que incomoda, sabe? Que sufoca pouco á pouco. Não mata simplesmente, mas vai machucando até a gente não aguentar.

Apaixonada por você...



Eu sei, pode parecer clichê, mas estou apaixonada por você. E eu preciso de você, como jamais precisei. Eu penso em você toda hora, em qualquer lugar, em qualquer instante. Você é não é perfeito e nunca foi, mas foi com o seu jeito bobo, desengonçado, foi pelos seus defeitos e seu sorriso, pelo qual me apaixonei.

Só nós, a dois, e a sós...



E eu ainda quero acordar e a primeira coisa que irei ver é o seu sorriso. Quero ver você sorridente me esperando para tomarmos o café da manhã. Olharia para o lado e me iria me deparar com as nossas roupas jogadas no chão, a minha bagunça, com a sua bagunça, iríamos juntar as nossas roupas no guarda-roupa, e se não couber, a gente dá um jeito. Eu ajeito as suas roupas naquela gaveta vazia, e colocaria as minhas no cantinho. Pintaríamos a casa com a cor que lhe agradaria, tudo ia ser decorado com a nossa cara. Cada detalhe da nossa casa ia ter um pouco de nós dois. Nas estantes iria ter os seus livros, e os meus CDs preferidos. Não precisa de muito espaço, não precisamos de uma casa gigante, já estaria perfeito se você estivesse ao meu lado. Eu iria encher a sala com porta-retratos de nós dois, desde o primeiro dia em que nos conhecemos, até o dia do nosso casamento. Guardaria um espaçinho na estante para em breve colocar o porta-retrato de um novo membro da nossa família. Nossa casa não precisaria ser grande, mas iria ter um quarto vago, a espera do nosso primeiro filho(a). Não ligaríamos com o horário de acordar, exceto quando for a sua primeira entrevista de emprego, e eu estaria lá, te apoiando e dizendo que tudo irá dar certo. Nos dias vagos e tediosos, nós dois íamos se jogar no sofá, e ficar lá. E nós dois ainda vamos ficar discutindo em qual canal da TV que iríamos deixar. Assistindo aqueles programas chatos de domingo á noite, ou assistindo um filme de terror. Ou quem sabe aquele filme de romance. Jogaria pipoca em você, e começaria a gargalhar. E nós dois ainda vamos disputar em uma partida de videogame quem vai ter que lavar e secar os pratos do jantar. E é claro, eu iria ganhar. Vamos dar gargalhadas altas, até mesmo se não tiver um motivo pra rir. Te jogaria no chão e te encheria de cócegas, te faria chorar de tanto rir. Vamos acordar os vizinhos com o nosso riso alto, com o barulho da nossa cama, e com as nossas músicas agitadas. Seriamos aquele tipo de casal que as pessoas olham e falam: ‘‘Vocês são um casal, ou melhores amigos?’’. E responderíamos: ‘‘Os dois’’. Poderíamos passar um dia todo sem nada pra fazer, sem nada pra falar, só jogados na cama, em um dia de chuva e frio, ficaríamos enroladinhos no cobertor, só iria olhar pra você, passaria as minhas mãos no seu rosto suavemente, sem dizer uma única palavra, daria vários beijos e logo em seguida daria um sorriso. Você seria o meu motivo de sorrir, de acordar todos os dias e ver como o dia está lindo hoje, só por ter você. Sairíamos para todos os lugares, todo o final de semana estaríamos na praia, ou viajaríamos para conhecer o mundo, só nós dois, com uma mochila nas costas cheia de besteiras. Com o necessário para nós. Feitos duas crianças, iríamos nos divertir como nunca. Poderíamos fazer as coisas mais sem noção e malucas. Eu não me importaria, eu só iria querer fazer tudo isso ao seu lado. Nós dois iríamos nos comunicar apenas no olhar, eu saberia quando você não estivesse bem apenas no seu tom de falar. Sua risada seria o melhor som que eu iria querer ouvir ao dormir e ao acordar. Poderia fazer as coisas mais absurdas para te fazer sorrir. Assim seria a nossa vida… Só nós, a dois, e a sós.

sábado, 18 de agosto de 2012

Você gosta que ela goste de você?



Você gosta que ela goste de você? Você gosta de carinho? Ser bem tratado? Saber e sentir que ela é apaixonada por você? Você gosta do cuidado e da preocupação que ela tem por você? De como ela se importa com a sua vida. De saber que você está bem. Como ela quer ajudá-lo. E estar ao seu lado. E estar ali, pra dar uma força se, por ventura, você deixar a peteca cair. Se coloque no lugar dela, pelo menos uma vez. Ela está aí porque quer. Porque gosta do jeito que ela é com você. Porque gosta de você. Se não fosse por isso já teria ido embora. Mas não. Ela não quer ir pra outro lugar. Porque ela fica triste longe de você. O mundo fica esquisito e anda de uma forma devagar e lenta sem você. Por isso ela nunca quis que você pensasse em ir. Ela gosta de música, dias bonitos, cachorros, brisa do mar, sol, frio, sentir o vento dançando nos cabelos, rir até a barriga doer, falar besteira, desenvolver “teorias” malucas, filmes, viajar, chocolate, arte, você. No meio disso tudo você sabe quem ela é e como se sente. Ela gosta do seu jeito manso e doce. Do seu lado carente e delicado. E da sua postura de homem firme. E tem ciúmes de você. Ela gosta das suas palavras carinhosas e do seu lado divertido. Do seu jeito infantil de não saber lidar com pequenos contratempos. De como você fica cheio de manha quando está doente. De você como um todo.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Quero você ao lado...



Eu só quero que você entenda que eu não gosto quando você vai embora. Não gosto quando você esconde o que sente. Não gosto quando você não me dá a menor bola. Se eu falo que está tudo bem, quero que você pergunte de novo. E de novo. De vez em quando eu finjo que tudo está numa boa, mas tenho o meu lado fraco. Preciso de colo. De atenção. Se eu estou triste, quero você ao lado. Se eu estou brava, quero você ao lado. Se eu estou num dia bom, quero você ao lado. Se meu dia foi péssimo, quero você ao lado.

Queria apenas ser...



Queria ter o dom de te fazer sorrir, toda vez que triste você estiver. Ser seu abrigo nos dias chuvosos e seu aconchego nas noites frias. Queria ser a melodia que te acalenta em seus momentos de aflições. Ser seus pensamentos mais constantes. Queria fazer diferença na sua vida. Ser tão necessária quanto a sombra em dias quentes. Queria apenas ser insubstituível para você.

sábado, 11 de agosto de 2012